sábado, 1 de dezembro de 2007
CRONOLOGIA DE FÁTIMA
UM CALDEIRÃO DE AZEITE A FERVER
Jacinta , Francisco e Lúcia estavam presos à três dias , quando inesperadamente o Administrador voltou . Estava seguro de que os encontraria prontos a contar o segredo . Deve , pois ter ficado muito contrariado ao ver que estavam ainda mais fortes na Fé . Mas não se deu por vencido . Resolveu por em prática a parte mais terrível do seu plano diabólico . Com os olhos vermelhos de ódio gritou – lhes : - Ouvi bem ! Ou me dizeis a verdade sobre a Senhora ou lançar – vos – ei num caldeirão de azeite a ferver ! – Mas , Senhor , nós já lhe dissemos a verdade ! – A verdade ? Teimosos , não sabeis o que é a verdade ! Acabai já com esta loucura . Tenho exactamente neste momento um caldeirão cheio de azeite a ferver na cozinha . Prontinho , à vossa espera ! Jacinta , qual foi o segredo que a Senhora vos revelou ? A Jacinta tremia de medo , mas respondeu com firmeza : - Eu não posso disser , senhor Administrador . O Administrador , a espumar de raiva , chamou o guarda que estava fora e perguntou – lhe : - O azeite já esta a ferver ? – Sim , Senhor administrador , já está pronto . – Vamos leva esta rapariga e mete - a no caldeirão . E o guarda arrastou a Jacinta para fora da cela . Era chegado a hora do martírio . Os três ofereciam as suas vidas a Nosso Senhor pelos pecadores e estavam dispostos a morrer corajosamente . O Francisco rezou uma Ave – Maria para obter forças e falou alto . – Que nos importa se nos matarem , daqui a nada iremos para Céu ! Minutos depois , a porta abriu – se outra vez e o guarda voltou com o Administrador que gritou : - Aquela já esta frita ! E olhando para o Francisco disse : - Anda deita para cá esse segredo . – Não posso Senhor Administrador . – Não podes ? Isso é lá contigo . Morrerás como a tua irmã . E o Guarda arrastou o Francisco para fora da cela , deixando a Lúcia nas mãos do guarda . - A seguir serás tu . Seria melhor que me contasses o segredo . – Prefiro morrer . – Pois bem morrerás ! A Lúcia ouviu os gritos dos seus queridos primos . De medo todo o seu corpo termia . Imaginou – se a queimar no azeite fervente e caiu de joelhos , suplicando : - Por favor boa Senhora , eu não posso violar o segredo , ajudai – me a morrer bravamente como o Francisco e a Jacinta , sem dar um só grito . Quando terminou a Oração o guarda tomo – a pelo braço e conduziu – a pelo um corredor escuro até á cozinha , até onde se encontrava a esposa do Administrador . Ao atravessar a porta seus olhos brilharam de alegria . Lá estavam os dois : O Francisco e a Jacinta , brancos de medo mas são e salvos ! – Não há azeite quente ! Exclamou o Francisco , atirando – se nos braços da Lúcia e disse : - Queriam apenas assustar – nos . – Sim. Ele pensou que não seríamos capazes de morrer pela Senhora , mas nós estávamos prontos para isso . Tu também estavas , não estavas , Lúcia ? Como a acordar de um sonho , a Lúcia acenou com a cabeça para dizer que sim . Depois desfez – se de lágrimas de alegria – Ó eu estava com tanto medo ! Mas teria morrido mil vezes antes de romper com a promessa que fiz à Senhora . Ela é tão amável e bondosa ! O Administrador estava mesmo fora de si . Deu – se conta de que não conseguira arrancar nada deles . Foi obrigado a reconhecer – se derrotado e mandá – los de voltas às suas casas .
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